Outono.
Porque contigo toda tarde é de outono.
Todo passo é uníssono.
Todo sorriso é de hortelã.
E as ruas, tuas, nuas.
Guiam todas acanhadas.
Estreitas, tímidas, abafadas.
Para o coração que não tem dono.
É tua, é minha, a tarde de outono.
Num abraço qualquer.
Todo passo é uníssono.
Todo sorriso é de hortelã.
E as ruas, tuas, nuas.
Guiam todas acanhadas.
Estreitas, tímidas, abafadas.
Para o coração que não tem dono.
É tua, é minha, a tarde de outono.
Num abraço qualquer.